Junto com Georges Braque, é considerado o fundador do Cubismo, que se mostrava como uma nova forma de expressão, o início da Avant Garde Européia.
Quando pensamos em Picasso, logo nos vêm em mente os retratos cubistas das diversas mulheres que passaram por sua vida, cenas boêmias e de guerra. Mas ele também foi um apaixonado por cavalos! Este animal aparece em diversos trabalhos por toda sua trajetória.
Desde a infância Picasso desenhava touradas (uma de suas grandes paixões!) e em sua primeira obra preservada, que ele pintou aos 8 anos, havia um cavalo.
Esta pintura o acompanhou por boa parte da vida. Desde então o cavalo é uma figura frequente em suas obras, seja de forma simbólica, grotesco, mitológico, como arma de guerra, elemento de touradas, gracioso acrobata de circo, como um brinquedo de madeira, Pégasus, etc.
Sua maneira de retratar o imponente animal variou do abstrato e selvagem ao clássico e limpo, com uma variedade de estilo característicos do artista!
A constância do cavalo nas obras de Picasso é tamanha que em maio de 2010, o Museu Picasso de Málaga, na Espanha, realizou uma exposição intitulada Picasso.Horses, com mais de 50 obras, incluindo pinturas a óleo, desenhos e gravuras.
A coleção mostrou aos espectadores a importância simbólica do cavalo na obra de Picasso, bem como os muitos significados que ele deu à sua figura e à ampla gama de técnicas que ele empregou.
Picasso tem uma série de 26 gravuras em água forte chamada La Tauromachie
Don Quixote, 1955 – desenho feito em homenagem ao herói literário espanhol apresentado na edição de 18 a 24 de agosto do semanário francês Les Lettres Françaises em comemoração ao 350º aniversário da primeira parte do Don Quixote de Cervantes.
Cavalo (serigrafia) – apenas algumas linhas simples de tinta resultando em um cavalo peculiar e dinâmico.