Cavalgando pelo começo da História da Arte

“Os Cavalos na História da Arte” surgiu da ideia de associar duas das minhas paixões, que, não por acaso, nortearam toda minha trajetória até aqui. Primeiro veio a paixão por cavalos, sem explicação, que me fez querer ser veterinária para poder trabalhar com eles.
Depois a paixão pela arte veio aparecendo, por influência do gostar de desenhar, de conviver com pessoas que desenhavam/pintavam e por ter uma educação que me levou a conhecer museus, histórias, pinturas, etc. Hoje me encontro como Pintora de Cavalos, “ex” veterinária, falando um pouco das minhas influências por aqui. Até então foram 8 artigos publicados. O primeiro deles, como não podia deixar de ser, foi sobre Arte Rupestre, onde tudo começou!
Arte Rupestre
Arte Rupestre

A partir daí, passamos por alguns períodos clássicos:

Seguindo um roteiro cronológico da história (não dos posts), falei sobre as esculturas dos Cavalos de São Marcos , também conhecidos como Cavalos de Bronze de Constantino.

Os Cavalos de São Marcos Originais, dentro do Museu da Basilica
Os Cavalos de São Marcos Originais, dentro do Museu da Basilica

Estas esculturas são atribuídas a Lísipo, artista reconhecido do período Helênico da Arte Grega (400 a.C.). A arte Grega se caracteriza pela exaltação à beleza e à perfeição anatômica, nas esculturas, nota-se, a partir do século V a.C. quando as técnicas foram aprimoradas, a representação do movimento e a utilização do bronze.

Passando pelo século XV, falei sobre o Gran Cavallo de Leonardo Da Vinci, que, por infortúnios da história, não chegou a ser executado.

Gran Cavallo de Da Vinci
Gran Cavallo de Da Vinci

Leonardo fez parte do período Renascentista, e representa muito bem uma das grandes características deste movimento:
o multitalento!

No Renascimento homem e natureza são valorizados em contraposição ao divino e o sobrenatural, as artes clássicas – grega e romana – voltam a inspirar, agora com uso de perspectiva e uso do claro e escuro, dando tridimensionalidade e volume às obras, e há uma valorização ao rigor científico, ao estudo anatômico preciso e correlações matemáticas. Todas características facilmente vistas nas obras de Da Vinci.

Viajando agora para o século XVIII falamos sobre George Stubbs

Whistlejacket, 1762
George Stubbs - Whistlejacket, 1762

e Gèricault, representantes do Romantismo. 

Officer of the Chasseurs Charging on Horseback
Gèricault - Officer of the Chasseurs Charging on Horseback

Passamos então pelo Realismo, no começo do século XIX, que foi representado por Frederick Herring

The Hay - Herring Jr
Frederick Herring Jr - The Hay

e Rosa Bonheur.

A feira dos cavalos, 1853
Rosa Bonher - A feira dos cavalos, 1853
Os tons são aqueles vistos naquele instante, sob influência da impressão da luz naquele momento (por isso o nome!), por isso uma mesma cena é muitas vezes retratada com cores completamente diferentes, em diversas obras. Não há contornos nítidos. Tudo isso é facilmente observado na obra de Degas!
At the races the start, 1862
Edgar Degas - At the races the start, 1862

Bom, por enquanto foi isso! Passamos por obras e artistas mais clássicos, tendo só um gostinho da desconstrução que chega no século XX.
Em breve continuamos, agora falando de artistas mais ousados na representação do cavalo!

Veja a sequência: